Mata-Jardim do José do Canto
Mata-Jardim do José do Canto foi desenhada e plantada nos meados do séc. XIX (1861), segundo o plano dos paisagistas franceses Barillet-Deschamps e George Aumont. O projeto acabou por ser concluído por George Aumont e a Mata Jardim pertence hoje a Margarida Jácome Correa Hintze Ribeiro, trisneta do casal fundador, José do Canto e sua mulher a morgada Maria Guilhermina Taveira de Brum da Silveira. A secção ajardinada, com aproximadamente 10 ha com grande destaque o vale dos Fetos, as camélias centenárias, sequóias (uma das maiores da ilha) tulipeiros arbóreos, azinheiras gigantes, carvalhos-dos-pântanos, araucárias de grande porte e os gingkos. Dentro do jardim existe um trilho de 2 km que leva até a cascata do Salto do Rosal.
Também dentro do jardim existe a ermida da Nossa Senhora das Vitórias. Foi mandada erguer por José do Canto, em consequência de um voto formulado por ocasião de uma doença grave da sua esposa e é onde se encontra o casal sepultado.
A sua construção teve início em 1877 em estilo neogótico, imitando as grandes catedrais europeias, inaugurada em 1886. Possui treze janelas em ogiva com belos vitrais que representam cenas bíblicas. Este edifício está classificado desde 2001 como Imóvel de Interesse Público.
Entrada paga exceto crianças até aos 2 anos.